São Valentim  

Publicada por tibe

São Valentim



Cartões de São Valentim



Dia de São Valentim tem por característica a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo do mesmo intuito, como caixas de bombons em formato de coração.
Mas em tempos esta celebração teve um significado menos comercial e mais religioso. A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum da Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.



O dia está hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor, ou de objectos simbólicos. Os símbolos modernos incluem a silhueta de um coração ou a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões em massa. Estima-se que, pelo mundo, aproximadamente 2 mil milhões de cartões com mensagens são trocados neste dia, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres compram aproximadamente 85% de todos os presentes.





A Igreja Católica regista pelo menos dois santos com o nome de Valentim. Um seria bispo de Interamna; outro sacerdote em Roma. Segundo o “Martirológio Romano”, ambos foram decapitados na Via Flaminia e têm a sua festa a 14 de Fevereiro

São Valentim foi um sacerdote cristão martirizado, morto em 14 de Fevereiro de 269 d.C.



Existem inúmeras teorias sobre a origem de São Valentim.

De acordo com uma das teorias, no séc III d.C., o Imperador Romano Claudius II teria decretado a nulidade e proibido os casamentos, com o intuito de angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Valentim, um sacerdote da época, violou o decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Assim, Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte por violar a lei.

De acordo com uma lenda, São Valentim teria deixado um bilhete de despedida à filha do seu carcereiro, pela qual se apaixonara, cujo título era "Do teu Valentim". A partir desta lenda, e ao longo do tempo, passou a ser tradição a troca de bilhetes entre apaixonados, por altura da celebração da morte do mártir.

Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.

São Valentim é também o patrono da Epilepsia.

Actualmente, a Igreja de Santa Praxedes, em Roma, guarda as relíquias do santo e é um destino de romaria de muitos pares de namorados

A celebração do Dia dos Namorados é uma adaptação feita pelo cristianismo de rituais pagãos. Na Antiga Roma, o dia 14 de Fevereiro celebrava a Deusa Juno, rainha de todos os Deuses. Para os romanos, Juno era também a deusa das mulheres e do casamento. No dia 15 de Fevereiro, festejava-se a Lupercalia, que celebrava o amor e a juventude. Durante esta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados, e os "casais sorteados" ficavam juntos enquanto durasse o festival. Como aconteceu com outras festas pagãs, também a Lupercalia foi adaptada pelo cristianismo primitivo. Deste modo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados nos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires, numa clara tentativa de fazer a transição entre paganismo e cristianismo. Deste modo, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a sua aceitabilidade por parte dos Romanos. São Valentim não fugiu à regra e, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, nada melhor do que fazer a adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando São Valentim o patrono dos enamorados.

This entry was posted on 19:08 and is filed under . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Subscrever: Enviar feedback (Atom) .

0 comentários